Jeito de Mato
.
De onde é que vêm esses olhos tão tristes?
Vêm da campina onde o sol se deita
Do regalo de terra que o teu dorso ajeita
E dorme serena no sereno e sonha
.
De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima, mas o céu rejeita
Do mato, do medo, da perda tristonha
Mas que o sol resgata, arde e deleita
.
Há uma estrada de pedra que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda
Onde nascem tuas canções
As tempestades do tempo que marcam tua história
Fogo que queima na memória e acende os corações
.
Sim, dos teus pés na terra nascem flores
A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar
Sim, dos teus olhos saem cachoeiras
Sete lagoas, mel e brincadeiras
Espumas, ondas, águas do teu mar
.
Há uma estrada de pedra que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda
Onde nascem tuas canções
As tempestades do tempo que marcam tua história
Fogo que queima na memória e acende os corações
.
Sim, dos teus pés na terra nascem flores
A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar
Sim, dos teus olhos saem cachoeiras
Sete lagoas, mel e brincadeiras
Espumas, ondas, águas do teu mar
.
De onde é que vêm esses olhos tão tristes?
Vêm da campina onde o sol se deita
De onde é que salta essa voz tão risonha
Dorme serena no sereno e sonha...
.
Dorme serena e sonha